Vejo novamente os olhos que dizem mais que os lábios.
As nossas sensações então podem ser descritas por um hábil ser numa única visita.
E te visito no poema...
Vejo um interior furtivo e ainda assim vivo a desenhar a arte de tocar o intangível.
Tenho alma invisível e assim eu sou...
sou ao seu redor o sol e a vontade de estar presente nestas palavras e nos meus atos que dizem mais que as formas e a força dos lábios.
1995
Sejam bem-vindos ao Sensíveis sentidos! Escrevo porque não posso dar um passo em direção ao vazio; porque o pensamento e o sentimento lançam a minha alma em toda a verdade daquilo que sinto; porque penso na profundidade da vida e preciso de mais tempo para alcançá-la; porque sei que escrevo o que sustenho, o que dentro de mim guardo depois compartilho ou vivo sem saber.
Sobre textos e pensamentos religiosos
Caros leitores e seguidores do meu blog,
Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Recomeçar
Qualquer dia, eu na praia observando como criança que nunca tinha visto o mar.
Eu sozinha na areia brincando de construir castelos para morar.
Ou a areia secava, ou a onda vinha e tudo derrubava.
Nada de choro pelo esforço que foi reduzido a nada!
Nada de correr e fugir, mas sorrir mesmo sem querer e recomeçar.
Eu sozinha na areia brincando de construir castelos para morar.
Ou a areia secava, ou a onda vinha e tudo derrubava.
Nada de choro pelo esforço que foi reduzido a nada!
Nada de correr e fugir, mas sorrir mesmo sem querer e recomeçar.
08/07/2005
quinta-feira, 28 de maio de 2009
No compasso do tempo
Me sinto como todo sonho sem ser dividido, repleto de coragem por existir.
Espero que o tempo simplifique o complicado e perdoe a quem não entende o seu compasso tão lento, tão rápido, como o vento, como o passo.
Vejo a força nos olhos de quem repete que a possui; sinto o poder no infinito da luz que brilha por si.
Que venha por nós a satisfação de ser sem discórdia, de ter uma memória para curar as amnésias de um tempo que foi bonito, que foi preciso para nos fazer grandes, altos de espírito, livres do perigo de passar pela vida olhando para os passos errados deixados por nós mesmos.
07/08/1999
Espero que o tempo simplifique o complicado e perdoe a quem não entende o seu compasso tão lento, tão rápido, como o vento, como o passo.
Vejo a força nos olhos de quem repete que a possui; sinto o poder no infinito da luz que brilha por si.
Que venha por nós a satisfação de ser sem discórdia, de ter uma memória para curar as amnésias de um tempo que foi bonito, que foi preciso para nos fazer grandes, altos de espírito, livres do perigo de passar pela vida olhando para os passos errados deixados por nós mesmos.
07/08/1999
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Mundo novo
Existe um mundo tratável, com mais sorte, e num gesto das mãos um aceno.
Queria ter em mente palavras lúcidas em vez de palavras duras e imprudentes.
Falo ao vento e imponho direção aos meus verbos, versos e frases.
Vejo o mundo mais adiantado do que naquele ontem, mas os bons gestos serão sempre os mesmos.
1995
Queria ter em mente palavras lúcidas em vez de palavras duras e imprudentes.
Falo ao vento e imponho direção aos meus verbos, versos e frases.
Vejo o mundo mais adiantado do que naquele ontem, mas os bons gestos serão sempre os mesmos.
1995
terça-feira, 26 de maio de 2009
Nesta manhã
Nesta manhã sobre mim o amor se levanta como química que compõe o meu corpo...
é um privilégio.
Amor, genuíno amor, assim como tudo.
Amo meu consorte, cônscio do rumo que seguiremos especialmente seu e meu, contido em nosso universo, real como tuas flores gentilmente doadas a mim, a que lhe pertence.
Como eu amo?
Por sobre o frio que até aquece, por sobre as ondas que me embalam, por sobre as nuvens que me envolvem quando me beijas.
Nesta ou noutra manhã o dia será o mesmo, infindo... será o eclipse dos inteiros sonhos unidos, emaranhados, vivos. Será o nosso encontro quando cair a tarde num som idílico, um momento lírico quando te sinto e permito coisas da vida.
Ao cair, ao insistir, estarei aqui no subconsciente da tarde, no perseverar da arte de estar ao seu redor como ar, como suspiro, sol que sutilmente queima a pele, breve, e aquece todo interior vivente. Será assim e será tudo nessa noite quando cair sobre nós a lua e esse dia...
essa vontade de festejar e anular verbos imperativos.
Sobre nós o amor se levantou!
Mas se um dia me faltares, por onde eu andaria? Assim me feres.
De mim, assim, o que terás? O que será tua sina?
Porque não se diz adeus ao que ama, pois te ronda e te anseia.
Não se despreza portas abertas, não se desordena linhas certas, precisas, que conquistam o amor, mesmo que de um coração inóspito, inutilmente desabitado.
Por ser amor, imune aos desertos de solidão ele vive. Ele cria e transforma; ele mata uma sede e devolve um desejo. Ele, eminente é semente e nos dá um novo sopro de vida.
03/05/96
é um privilégio.
Amor, genuíno amor, assim como tudo.
Amo meu consorte, cônscio do rumo que seguiremos especialmente seu e meu, contido em nosso universo, real como tuas flores gentilmente doadas a mim, a que lhe pertence.
Como eu amo?
Por sobre o frio que até aquece, por sobre as ondas que me embalam, por sobre as nuvens que me envolvem quando me beijas.
Nesta ou noutra manhã o dia será o mesmo, infindo... será o eclipse dos inteiros sonhos unidos, emaranhados, vivos. Será o nosso encontro quando cair a tarde num som idílico, um momento lírico quando te sinto e permito coisas da vida.
Ao cair, ao insistir, estarei aqui no subconsciente da tarde, no perseverar da arte de estar ao seu redor como ar, como suspiro, sol que sutilmente queima a pele, breve, e aquece todo interior vivente. Será assim e será tudo nessa noite quando cair sobre nós a lua e esse dia...
essa vontade de festejar e anular verbos imperativos.
Sobre nós o amor se levantou!
Mas se um dia me faltares, por onde eu andaria? Assim me feres.
De mim, assim, o que terás? O que será tua sina?
Porque não se diz adeus ao que ama, pois te ronda e te anseia.
Não se despreza portas abertas, não se desordena linhas certas, precisas, que conquistam o amor, mesmo que de um coração inóspito, inutilmente desabitado.
Por ser amor, imune aos desertos de solidão ele vive. Ele cria e transforma; ele mata uma sede e devolve um desejo. Ele, eminente é semente e nos dá um novo sopro de vida.
03/05/96
Um tipo de busca
Eu procuro por um rosto que venha acompanhado de um sorriso e de um forte abraço.
Procuro ter alma jovem, persistente e inocente, daquelas que nunca nos deixa perder a esperança de encontrar. E ao encontrar o que procuro, que meu ser esteja pronto, aceitando as oportunidades de mudança, arrependendo-me do que não fiz bem feito, não temendo a morte, pois o medo da morte é para os que abrigam em si algum remorso.
E mesmo que não acredite piamente no final da frase anterior, que eu continue tentando e me perdoando pelos remorsos, procurando rostos e sorrisos para somar, sem medo da vida ou da morte.
2005
Procuro ter alma jovem, persistente e inocente, daquelas que nunca nos deixa perder a esperança de encontrar. E ao encontrar o que procuro, que meu ser esteja pronto, aceitando as oportunidades de mudança, arrependendo-me do que não fiz bem feito, não temendo a morte, pois o medo da morte é para os que abrigam em si algum remorso.
E mesmo que não acredite piamente no final da frase anterior, que eu continue tentando e me perdoando pelos remorsos, procurando rostos e sorrisos para somar, sem medo da vida ou da morte.
2005
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Gestante
Isso tudo guardo.
Guardo tudo bem guardado.
Sou gestante do passado, a mexer, a crescer;
e no final ponho para fora e fico de resguardo.
1995
Guardo tudo bem guardado.
Sou gestante do passado, a mexer, a crescer;
e no final ponho para fora e fico de resguardo.
1995
domingo, 17 de maio de 2009
Desconhecido infinito
A poeira é rigorosa em teu destino, desconhecido infinito.
Ninguém é totalmente obscuro, ninguém é totalmente inseguro.
E quem sabe ser suave como a linda e imaculada ave que voa serenamente e pousa no eternamente?
Quem sabe ser essa germinação doce, flexível e vigilante que corre, anda, passeia sobre o tempo?
Somente cada passo que tem seu mistério como cada ser humano que busca o refrigério.
Assim é o ser transformado para ser par formado com a cor do lírico sorriso aberto a toda vez que o céu anunciar ou inventar o rastro livre de um momento sedento por ser infinito.
1997
Ninguém é totalmente obscuro, ninguém é totalmente inseguro.
E quem sabe ser suave como a linda e imaculada ave que voa serenamente e pousa no eternamente?
Quem sabe ser essa germinação doce, flexível e vigilante que corre, anda, passeia sobre o tempo?
Somente cada passo que tem seu mistério como cada ser humano que busca o refrigério.
Assim é o ser transformado para ser par formado com a cor do lírico sorriso aberto a toda vez que o céu anunciar ou inventar o rastro livre de um momento sedento por ser infinito.
1997
sábado, 16 de maio de 2009
Minhas pessoas
Olho em volta do universo e as pessoas não me dizem que estou buscando olhar além das estrelas.
As pessoas que me deixaram serão um dia felizes; um dia se lembrarão que existiu uma mão estendida.
As pessoas que insistiram ser da mesma trilha que a minha saberão que fui pedacinho de destino apenas e não parte do seu próprio corpo.
As pessoas que amei na vida foram embora sem deixar pistas, pisaram na minha sombra e dedicaram lágrimas solitárias a mim, sem que percebessem!
Queria gostar de saber disso!
Mas não me contento por sobre as asas do vento sem ter uma mão de alguém amado, sob um sol consolado que me confortasse em minha solidão.
23/05/97
As pessoas que me deixaram serão um dia felizes; um dia se lembrarão que existiu uma mão estendida.
As pessoas que insistiram ser da mesma trilha que a minha saberão que fui pedacinho de destino apenas e não parte do seu próprio corpo.
As pessoas que amei na vida foram embora sem deixar pistas, pisaram na minha sombra e dedicaram lágrimas solitárias a mim, sem que percebessem!
Queria gostar de saber disso!
Mas não me contento por sobre as asas do vento sem ter uma mão de alguém amado, sob um sol consolado que me confortasse em minha solidão.
23/05/97
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Pessoas estrela
Há pessoas destinadas e preparadas para serem como as estrelas.
Como andam as estrelas?
Não andam, mas brilham!
São recordações de quem sempre teve luz, sem jamais ter conhecido as trevas.
2005
Como andam as estrelas?
Não andam, mas brilham!
São recordações de quem sempre teve luz, sem jamais ter conhecido as trevas.
2005
terça-feira, 12 de maio de 2009
Mérito
Tínhamos a certeza, ou era o sonho nas mãos. E o tempo podia parar se quiséssemos. A vida andava sem pressa de acabar, a noite era fresca e o dia nascia para dois apenas. Temos agora a dúvida se tudo aquilo vivenciávamos ou se andávamos sobre trilhos de ilusão.
Que importa?
Vem, realidade caída sobre nós!
Fui clara como o dia, deixei fluir...
vivemos o que merecemos.
Se tudo acabou, deixamos de merecer.
Que importa?
Vem, realidade caída sobre nós!
Fui clara como o dia, deixei fluir...
vivemos o que merecemos.
Se tudo acabou, deixamos de merecer.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Lei da vida
O corpo nasce, cresce, evolui finitamente, morre.
É a lei da vida.
O amor consome e o corpo sofre, o pensamento fere.
Leis que nos cercam.
Desenvolve-se a mente, a auto-defesa.
A gente percebe, cria e se encontra.
A gente dorme, acorda...
óbvia.
A gente ama, não esquenta, não esquece.
A gente perdoa e pede o perdão.
A gente acredita porque é a lei do acreditar.
Lei faz parte da vida, vida sem lei é desordem e na desordem mão há Deus.
1995
É a lei da vida.
O amor consome e o corpo sofre, o pensamento fere.
Leis que nos cercam.
Desenvolve-se a mente, a auto-defesa.
A gente percebe, cria e se encontra.
A gente dorme, acorda...
óbvia.
A gente ama, não esquenta, não esquece.
A gente perdoa e pede o perdão.
A gente acredita porque é a lei do acreditar.
Lei faz parte da vida, vida sem lei é desordem e na desordem mão há Deus.
1995
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Dê-me
Dê-me um raio solar se és um sol.
Dê-me a luz de um luar se és uma lua ou várias: cheia, vazia ou pela metade.
Dê-me a dualidade de duas coisas duplas, duplicata das ruas por onde passaremos.
Dê-me o perfume fresco das suas flores, a essência do desejo.
Dê-me o seu medo que lhe dou segurança, clareza no profundo formato do mundo e entendo junto contigo as coisas da vida.
Dê-me um incentivo, um motivo.
Dê-me um sorriso, eu preciso.
Dê-me um abrigo de amigo.
Um sonho acordado, há eras idealizado, consumado.
Dê-me uma poesia, dê-me a honra de sua alegria.
Dê-me uma lágrima de alívio, de paz de espírito.
Dê-me a natureza do mundo em que vivemos e certeza de que nele ainda estamos entre abstratos e concretos.
Dê-me por um instante o som do teu mar de amor e seus segredos, também teus justos sentidos e teus desejos.
Dê-me a luz de um luar se és uma lua ou várias: cheia, vazia ou pela metade.
Dê-me a dualidade de duas coisas duplas, duplicata das ruas por onde passaremos.
Dê-me o perfume fresco das suas flores, a essência do desejo.
Dê-me o seu medo que lhe dou segurança, clareza no profundo formato do mundo e entendo junto contigo as coisas da vida.
Dê-me um incentivo, um motivo.
Dê-me um sorriso, eu preciso.
Dê-me um abrigo de amigo.
Um sonho acordado, há eras idealizado, consumado.
Dê-me uma poesia, dê-me a honra de sua alegria.
Dê-me uma lágrima de alívio, de paz de espírito.
Dê-me a natureza do mundo em que vivemos e certeza de que nele ainda estamos entre abstratos e concretos.
Dê-me por um instante o som do teu mar de amor e seus segredos, também teus justos sentidos e teus desejos.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Destino
Âmago, amargo me acendeu.
Tocai com as mãos sem as palavras, pois o sentir não morreu.
Embalai meu sono, sonhai sem o profano e me envolvei com um pedaço de pano.
Vida tão doce me envolveu.
Beijai minha boca sem sentir o tempo, porque o tempo nos esqueceu.
Destino, feroz me desenhou, tua face me mostrou, feriu-me e cicatrizou, mas a felicidade existe...
não acabou.
1995
Tocai com as mãos sem as palavras, pois o sentir não morreu.
Embalai meu sono, sonhai sem o profano e me envolvei com um pedaço de pano.
Vida tão doce me envolveu.
Beijai minha boca sem sentir o tempo, porque o tempo nos esqueceu.
Destino, feroz me desenhou, tua face me mostrou, feriu-me e cicatrizou, mas a felicidade existe...
não acabou.
1995
Assinar:
Postagens (Atom)