Os meus olhos, vendo, sem preço, para não ver o que não entendo.
Mas quando quero tudo às claras cristalinas, insisto em saber o por que do que não entendo. Do contrário, quase já não sei se me interpreto certo, tal qual o olhar para o que desperto, sem jeito, pois desperto às vezes o sossego de um porto seguro que nem sempre sou.
Preciso ser o que interpreto ou o que desperto?
Se nada entendo, sou então deserto...
Se olhar de perto esse deserto, ele me inspira a interpretar o que digo aos outros, às vezes transformando-os em desertos, dignos do meu remorso.
Porque palavras também ferem, e firo sem doer as palavras, pois foram feitas para serem ditas.
Sem querer, firo a ferida de quem em mim acredita, porém não me aceita, por isso o deserto de sua própria solidão.
Sejam bem-vindos ao Sensíveis sentidos! Escrevo porque não posso dar um passo em direção ao vazio; porque o pensamento e o sentimento lançam a minha alma em toda a verdade daquilo que sinto; porque penso na profundidade da vida e preciso de mais tempo para alcançá-la; porque sei que escrevo o que sustenho, o que dentro de mim guardo depois compartilho ou vivo sem saber.
Sobre textos e pensamentos religiosos
Caros leitores e seguidores do meu blog,
Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Sensíveis sentidos
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