Não sou alegre, triste, nem nada de mais...
Sou um pouco o que querem que eu seja e muito mais o que sou. Duas figuras que dividem a mesma estrada, a mesma moldura, semelhante a um relato de um retrato de Frida Kahlo...
duas em uma na tela da vida.
Aspiro por sonhos sonhados e também nunca vistos, imprevisíveis e notáveis, notadamente simples como a hora agora.
Quero o que quase ninguém quer às vezes, olhar e ver o que não vêm, pois me atrai a despretensiosa sensualidade, me chama a atenção certos olhares e gosto de admirar mãos, que delicadas, presenteiam com algo feito por elas, seja um objeto, seja um carinho...
Aprecio relutante liberdade de expressão, de emoção, de solução que soluciona a dor dos amigos com a oferta de uma nova visão de mundo.
A vida, quem não precisa? Assim, a insignificância não nos alcança e o medo da vida ou da morte morre, e fica então esse mesmo medo esquecido por sobre a fria lápide paradoxalmente lembrada e esquecida nas vivências da vida em qualquer esquina.
Sou feliz, porque respiro.
2005
Um comentário:
“A sua desilusão é do tamanho da sua ilusão.”
Postar um comentário