Minha falta, minha sobra, os defeitos falarão ainda que sem motivo transparente.
Como ser profundo e terno sem grandes causas?
Penso em como entregar-me tal como gostaria sem deixar causas pendentes.
Quem dirá onde está nosso erro? Quem ditará os conceitos de sobrevivência? Onde estão as virtudes do homem sem diretriz?
Antes indagava tanto!
O quanto antes, até que me respondiam o dia e a noite deitada.
Enquanto isso restava sorrir para questões quase insolúveis e tornava-se consolador ver pretensos amigos calados, olhando no fundo do mundo, buscando minhas respostas.
Quem vai chorar e amar a melancolia? Quem se condoerá com silenciosas dores?
Hoje escutei canções, vi uma multidão vazia e um grande céu, onde se descobre questões sem limite, diferente de tudo mais abaixo do céu, pois em tudo se impôs limite.
Nossa ânsia por respostas é de sobra e paciência nos falta, tornando-nos invólucros retentivos de anseios impacientes, e as respostas vêm como nuvens consistentes em formas primeiramente vistas depois dispersas como fumaça.
1995
Sejam bem-vindos ao Sensíveis sentidos! Escrevo porque não posso dar um passo em direção ao vazio; porque o pensamento e o sentimento lançam a minha alma em toda a verdade daquilo que sinto; porque penso na profundidade da vida e preciso de mais tempo para alcançá-la; porque sei que escrevo o que sustenho, o que dentro de mim guardo depois compartilho ou vivo sem saber.
Sobre textos e pensamentos religiosos
Caros leitores e seguidores do meu blog,
Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.
Um comentário:
“Nunca ore suplicando cargas mais leves, e sim ombros mais fortes.”
Philips Brooks
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