Dê-me um raio solar se és um sol.
Dê-me a luz de um luar se és uma lua ou várias: cheia, vazia ou pela metade.
Dê-me a dualidade de duas coisas duplas, duplicata das ruas por onde passaremos.
Dê-me o perfume fresco das suas flores, a essência do desejo.
Dê-me o seu medo que lhe dou segurança, clareza no profundo formato do mundo e entendo junto contigo as coisas da vida.
Dê-me um incentivo, um motivo.
Dê-me um sorriso, eu preciso.
Dê-me um abrigo de amigo.
Um sonho acordado, há eras idealizado, consumado.
Dê-me uma poesia, dê-me a honra de sua alegria.
Dê-me uma lágrima de alívio, de paz de espírito.
Dê-me a natureza do mundo em que vivemos e certeza de que nele ainda estamos entre abstratos e concretos.
Dê-me por um instante o som do teu mar de amor e seus segredos, também teus justos sentidos e teus desejos.
2 comentários:
“Dê-me a beleza interior, pois a beleza exterior eu talvez nunca tenha; deixe-se pensar que aquele que é sábio é o mais rico e aquele que é humilde, mais assemelha-se aos deuses.”
Sócrates
É um pedido e tanto, hein amiga? Eu te dou meu carinho e minha amizade, já que não posso te dar as estrelas, nem o brilho do Sol e o cheiro do mar e o perfume das flores, tampouco a eternidade de todos os momentos felizes juntos para todo o sempre! Quisera eu poder!!!! rs
Beijos!
Rosa Mattos
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