E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e
ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as
coisas lhes eram comuns. [Atos
4:32]
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque
todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que
fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que
cada um tinha. [Atos
4:34-35]
Quem pode
entender amor tão genuíno? Amor ensinado por Cristo aos seus discípulos. Não acredito
que é como me falou um estudioso da teologia, que acontecia assim naquele tempo
porque as pessoas achavam que Jesus ia voltar logo, e assim se desfaziam de
seus bens e repartiam com os outros. Acho este um pensamento frio e calculista,
próprio de quem não teve uma experiência efetiva com Deus, que não alcançou conversão
espiritual e não entende o amor que Jesus ensina. Era amor a nada (como disse o
poeta). Amor incondicional, empatia com o outro, altruísmo. Não está se falando
de moeda de troca: Jesus vem logo, então eu vou ser bonzinho e vender tudo o
que tenho pra dividir com os necessitados e Ele ver que eu mereço entrar no céu. A questão é ser puro, desapegado
de bens materiais, é ser amoroso, não visar o próprio interesse, é buscar
santidade, ser sincero e verdadeiro em qualquer tempo e momento, estando
próxima ou não a vinda do Mestre Jesus.
“Quando
uma coisa é verdadeira, não precisa fazer sentido.”
Um comentário:
Se eu interpretei errado, perdoem. Mas é que só consigo enxergar o essencial, que é o amor. Pra mim o gesto dos discípulos de Jesus significa sobretudo amor.
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