Às vezes é bom relembrar que somos ou isto ou aquilo. Somos nós e ao mesmo tempo somos quem precisamos ser, ou por gentileza, ou para se encontrar inserido em algum grupo. Precisamos ser o bem por nós mesmos, ou pela nossa própria índole, ou por obediência ou pela busca da paz na atmosfera que habitamos e que às vezes somos obrigados a partilhar com quem, só em olharmos a face, sentimos o vazio do que nunca pôde ser para nós. Tal sentimento existe sem ter sido convidado, pois algo martela por dentro dizendo que seguramente eu seria outro alguém, não fosse a droga angustiante de poder sentir que algo vai mal, e um lado meu é fruto da minha revolta, o outro é um oásis no meio de um deserto. É tudo o que se quer, e ainda dá a certeza de que “o poder ser melhor” pulsa, é uma força latente que nunca se esgota, regenera tudo, vivifica e faz feliz.
Feliz como puder, feliz a despeito de qualquer coisa: ou de baixezas, ou de torpezas, ou de efêmeras tristezas. Somos felizes, mas é preciso descobrir isso.
Sucesso para nós!
Um comentário:
"Não peçamos a Deus para nos livrar da dor. Sofrer nos leva para longe do mundo e nos aproxima de Deus."
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