Ao som dos mares te amei...
como se ama o natural.
Como se ama as coisas sagradas, não sei.
Seria a profana conquista humana.
Sei que profundamente te amei sem querer saber se no instante secreto
o mundo me rodeava, se ao menos eu estava numa esfera ou no paraíso...
sei que pouco nos importamos com isso!
Pois somos mais do que seres humanos quando amamos, em busca não somente dos prazeres, mas em busca do sublime, do sonho real que tine.
E somos seres flutuantes, de mares navegantes, amantes, de um espetáculo os estreantes.
Ao som da vida eu te amei e sei que te pertenço quando me pertences e assim somos dois em um, somos preces ouvidas, somos duas realizações na vida.
1996
como se ama o natural.
Como se ama as coisas sagradas, não sei.
Seria a profana conquista humana.
Sei que profundamente te amei sem querer saber se no instante secreto
o mundo me rodeava, se ao menos eu estava numa esfera ou no paraíso...
sei que pouco nos importamos com isso!
Pois somos mais do que seres humanos quando amamos, em busca não somente dos prazeres, mas em busca do sublime, do sonho real que tine.
E somos seres flutuantes, de mares navegantes, amantes, de um espetáculo os estreantes.
Ao som da vida eu te amei e sei que te pertenço quando me pertences e assim somos dois em um, somos preces ouvidas, somos duas realizações na vida.
1996
3 comentários:
"Amar a nossa falta mesmo de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."
Carlos Drummond
Liliana,
Obrigada pelas palavras, fico feliz de o meu canto fazer bem.
Aqui, palavras de amor, sempre válidas!
Muito lindo, Lili! Muito lindo mesmo! Sem mais palavras. ;))
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