O que há de me assustar como o mistério de aqui estar?
Seria a morte que nos finda o corpo e o prazer por estar viva?
Seria o universo magnífico com suas cores e sacrifícios?
O que há de me entorpecer como um entorpecente ativo que em mim não abrigo?
Seria a prisão que me envenena e que me encarcera numa paixão
indissolúvel e pequena?
Seria um sono frágil que acorda o plágio quando olhamos escritas vidas alheias?
O que há de me ferir e de súbito me inibir?
Seria ter amor ao incógnito que ignoto se fez por ter um coração inóspito?
Seria ter a vida, mas abdicar da alegria de poder com alguém conviver?
Não só há de me ferir e inibir, mas também me assustar e entorpecer
viver sem o prazer de compartilhar o entusiasmo das fases frutíferas e ternas que a vida sempre nos reserva.
04/04/1996
Seria a morte que nos finda o corpo e o prazer por estar viva?
Seria o universo magnífico com suas cores e sacrifícios?
O que há de me entorpecer como um entorpecente ativo que em mim não abrigo?
Seria a prisão que me envenena e que me encarcera numa paixão
indissolúvel e pequena?
Seria um sono frágil que acorda o plágio quando olhamos escritas vidas alheias?
O que há de me ferir e de súbito me inibir?
Seria ter amor ao incógnito que ignoto se fez por ter um coração inóspito?
Seria ter a vida, mas abdicar da alegria de poder com alguém conviver?
Não só há de me ferir e inibir, mas também me assustar e entorpecer
viver sem o prazer de compartilhar o entusiasmo das fases frutíferas e ternas que a vida sempre nos reserva.
04/04/1996
Um comentário:
"Você é você quando está em paz com quem você não é"!
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