Não procuro mais igualar nem rimar; procuro sim, o mar.
E se vierem ondas como palavras, irei combiná-las e torná-las com algum sentido.
Vamos perceber as diferenças nas faces, nas rimas.
Vamos perceber também as nossas semelhanças não nos igualando, não nos comparando, mas nos sentindo.
Vamos perceber que rimas às vezes não se combinam, não se encontram e que lágrimas e sentimentos é que procuram os sentidos e se combinam, e se encontram e dão forma às faces, dão semelhança às faces da rima.
E se vierem ondas como palavras, irei combiná-las e torná-las com algum sentido.
Vamos perceber as diferenças nas faces, nas rimas.
Vamos perceber também as nossas semelhanças não nos igualando, não nos comparando, mas nos sentindo.
Vamos perceber que rimas às vezes não se combinam, não se encontram e que lágrimas e sentimentos é que procuram os sentidos e se combinam, e se encontram e dão forma às faces, dão semelhança às faces da rima.
2 comentários:
Evolução
"O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro."
Mário Quintana
Muito profundo, Lili. Não procurar rimas e sim o mar. Isso é de se fazer pensar. Sabe que seus textos provocam isso no leitor - um instante de reflexão. Ao não procurar rimas você se afasta da mesmice sonora e parte em direção oposta, o que induz a um caminho mais íngrime e por isso mesmo interessane ao pensar. E perceber as diferenças sentindo é o que há de mais intenso - um encontro transformador. Gostei bastante disso. Grande Lili!!! bjos
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