Por que o teu silêncio em minha mente?
Se te penso preencho-me de ti como a um vaso de água pura e nem ao menos posso fazer-te me perceber porque o teu silêncio é inocente, tua imagem nada sabe, os teus olhos não me vêem.
Resta a sonoridade de um sonho e uma lembrança que se confunde entre o real e a ilusão.
Conheço-te de relance e de peito aberto te recebo porque em ti conheço esse dom de encantar e fazer festa nos olhos de quem te sonha de olhos abertos.
Se me olhasses nos olhos, eu não poderia esconder o tudo que sinto e me descobririas nos meus gestos, porque não duvido: há primavera em teu sorriso e paixão em teu olhar.
De repente o vento suspira me trazendo um perfume de alegria, lembranças de toques que não dei, beijos que desejei, abraços que sonhei, calor da sua voz dizendo que o silêncio enfim inexiste, a ilusão não mais insiste porque dentro dos teus olhos existe agora o meu olhar.
2001
Se te penso preencho-me de ti como a um vaso de água pura e nem ao menos posso fazer-te me perceber porque o teu silêncio é inocente, tua imagem nada sabe, os teus olhos não me vêem.
Resta a sonoridade de um sonho e uma lembrança que se confunde entre o real e a ilusão.
Conheço-te de relance e de peito aberto te recebo porque em ti conheço esse dom de encantar e fazer festa nos olhos de quem te sonha de olhos abertos.
Se me olhasses nos olhos, eu não poderia esconder o tudo que sinto e me descobririas nos meus gestos, porque não duvido: há primavera em teu sorriso e paixão em teu olhar.
De repente o vento suspira me trazendo um perfume de alegria, lembranças de toques que não dei, beijos que desejei, abraços que sonhei, calor da sua voz dizendo que o silêncio enfim inexiste, a ilusão não mais insiste porque dentro dos teus olhos existe agora o meu olhar.
2001
2 comentários:
“Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las.”
Madre Tereza de Calcutá
Um momento assim tão raro é pra ser sentido em silenciosa festa - deixar o outro entrar e entrar nele sem pestanejar - é sair de nós, é nos abandonarmos por instantes e fazermos morada em outro corpo, outra mente, inteiramente tomado de amor, onde quem amamos nos possui, nos invade ao ponto de esquecermos de nós. E a natureza confabula em comunhão a um instante tão único! Que belo, amiga, que maravilha!!!
beijo grande, da amiga de sempre,
Rosa Mattos
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