Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Nesta manhã

Nesta manhã sobre mim o amor se levanta como química que compõe o meu corpo...
é um privilégio.
Amor, genuíno amor, assim como tudo.
Amo meu consorte, cônscio do rumo que seguiremos especialmente seu e meu, contido em nosso universo, real como tuas flores gentilmente doadas a mim, a que lhe pertence.
Como eu amo?
Por sobre o frio que até aquece, por sobre as ondas que me embalam, por sobre as nuvens que me envolvem quando me beijas.
Nesta ou noutra manhã o dia será o mesmo, infindo... será o eclipse dos inteiros sonhos unidos, emaranhados, vivos. Será o nosso encontro quando cair a tarde num som idílico, um momento lírico quando te sinto e permito coisas da vida.
Ao cair, ao insistir, estarei aqui no subconsciente da tarde, no perseverar da arte de estar ao seu redor como ar, como suspiro, sol que sutilmente queima a pele, breve, e aquece todo interior vivente. Será assim e será tudo nessa noite quando cair sobre nós a lua e esse dia...
essa vontade de festejar e anular verbos imperativos.
Sobre nós o amor se levantou!
Mas se um dia me faltares, por onde eu andaria? Assim me feres.
De mim, assim, o que terás? O que será tua sina?
Porque não se diz adeus ao que ama, pois te ronda e te anseia.
Não se despreza portas abertas, não se desordena linhas certas, precisas, que conquistam o amor, mesmo que de um coração inóspito, inutilmente desabitado.
Por ser amor, imune aos desertos de solidão ele vive. Ele cria e transforma; ele mata uma sede e devolve um desejo. Ele, eminente é semente e nos dá um novo sopro de vida.


03/05/96

Um comentário:

Liliana Seven disse...

“Todo sentimento precisa de um passado pra existir... o amor não! Ele supre a falta de lembranças por espécie de mágica e nos dá a consciência de já termos vivido anos a fio com alguém que há pouco era quase um estranho.”