Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Minha vida eu não entendo...

Quanto mais meus sentimentos!
Às vezes sou só o que sou: mais uma vida na imensa bola azul.
Pergunto por tudo que tenho chance e nem sempre há resposta. Então...
Minha vida eu não entendo. Quanto mais meus sentimentos!
Porque não voltarei a ser criança para não retornar a um martírio de infância.
Porque às vezes sinto dores invisíveis, e também as que sinto na pele.
Depois eu uso válvulas...
Daquelas, de escape, usadas para fugir da tristeza ou solidão, e coleciono coisas e sentidos sem forma.
Eu entendo a minha vida? Não.
Que dirá meus sentimentos!
Escapa ao meu domínio essa situação fastidiosa porque a confusão é esta: querer o verde, mas gostar do azul. Querer vida e gostar da paz.
Acho que sou um papel e uma caneta!
Talvez uma história que escreveram e deixaram para que fosse escrita
por outra mão.
Quem sabe sou uma pintura de aprendiz, um quadro que pintaram e depois vieram outras pessoas e fizeram “a releitura”. Não sei se ficou melhor ou pior!
Minha vida eu não entendo...
Quanto mais meus... os sentimentos!
Porque sou inconstante demais para ser tudo para alguém.
Ora sou livre dos temores, ora sou como uma faixa de um disco sem música ou música sem notas.
Agora imagine a decepção do som sem notas!
E a cor da vida? E a voz? E a expressão de toda face?
Minha vida não entendo!
Quanto mais a frase do desfecho!
Melhor é pegar um bom cacho de uvas e devorá-lo enquanto relaxo
do enfado do mundo numa rede bem charmosa!



2005

Um comentário:

Liliana Seven disse...

"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana."