Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Esperando tudo às claras


Há quem imagine: és confuso. Sempre alguém um dia estará confuso. Então medito sem remédio, esboço afeto... mas cada um tem um entrave que não lhe permite gostar demais e você é você mesmo, eu sou eu mesma, sem prejuízo de ninguém mais. Gosto de brincar de ser qualquer coisa que me der na telha. Gosto de fazer piada da minha vida, sem censura, porque a realidade é diferente, pois exige de mim seriedade e respeito. A tendência é a chegada da estagnação do impalpável porque o desejo agora é de me apaixonar pelo verdadeiro. Enquanto isso não acontece, viajo... Ao me divertir com minhas “caras e bocas” da outra vida – a que invento – num momento páro e me questiono sobre o quanto de tempo perco com nuvens de pensamento-paixão-sentimentos-diversos-e-solidão. No final das contas, quem paga a conta é a pobre da solidão – embora pobre, culpada. Quem mandou me rondar? Quero me expor expondo meu eu. Ser como nunca antes vista. Não sendo eu mesma, serei a visão do outro. Serei eu mesma acrescentado de outras vivências, subtraída de outras coisas que perderão o lugar para o novo. Quero reciclar a vida, assim como se faz quando se quer viver diferente do habitual. Mudar de casa, de lugar, de casca. Trocar de pele... porque não? Quero virar algumas páginas rabiscadas do meu livro de memórias. Quero contrair uma amnésia conveniente para poder dar lugar a novas coisas porque os novos acontecimentos estão aguardando! É preciso alcançar. Tem gente que já estou a riscar do meu livro de memórias. Acho que já passou da hora de passar a limpo! Tem gente que ficou no livro de rascunhos. É um livro de quando eu não sabia escrever nem organizar. Agora vamos aos adversários que temos... os adversários são imundos. Pegam toda gente na hora do deslumbre das coisas pequenas, porém pérfidas. Transformam-nas em indignas. Eles surgem na curiosidade dos desavisados. Apelam brutalmente. Chamam a atenção dos ingênuos aprendizes da vida real. Enviam seus secretários mais aplicados. Muitos acham que os adversários não têm nada a ver com nossos problemas ou encucações. Muitos acham que é só não dar brechas que tudo vai bem, sem interferência de adversário. Acho que existem pessoas que acham demais! Acho também que sempre existiu, existe e sempre existirá o outro lado da medalha. É aquela coisa de achar coisas de tudo ou da vida de seja quem for que me afeiçoe. Aquela coisa de falar e falar, assim como fazes também... falando sem que tenhas tempo de pensar. O que foi dito já foi dito, o que foi feito também. Não importa mais o “e se eu não tivesse dito”, “e se eu não tivesse feito”... Querer imaginar como seria “se”, também é coisa de quem tem uma mente livre, que fala e exala bobagens, trazendo ou não maiores conseqüências. É também coisa de gente que já se sentiu dono de si pelo menos uma vez. Mesmo que depois disso, teve que reconhecer ser dono também da dor de cabeça que essa sensação pode gerar, marcando assim a própria história. Erros são erros... que tal tentar esquecê-los? A nossa sorte é que temos escolhas a fazer. Escolhi olhar para quem sou, “esquecendo” o que já foi, que foi a partícula fina e transparente de nada realmente relevante, mas que de alguma forma aguarda a grandeza do perdão.

2 comentários:

Anônimo disse...

" Não chores por as coisas terem terminado... Sorria por elas terem acontecido!"

Em algum lugar li algo parecido com essa frase! rs
Mas é +ou- assim q deve ser.
Gostei muito dos textos!

Um beijoOo
Gracy

Liliana Seven disse...

Como vale muito para mim os comentários! A vida é assim... agir e interagir. Valeu Gracy!