Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

É assim por que?

Divagando em algum momento, viajando pelo tempo, me pergunto de repente: por quê?
Eu desejo viver, encontrar a explicação, que deve existir em algum lugar, do sentido que dou em procurar algo distante, tão distante, docemente distante, lindamente distante, carismaticamente distante! Tão inocente!
Inocente porque não sabe que procuro, e me encontro tecendo argumentos para tentar explicar, depois me perguntando até a exaustão: por quê?
Sempre perguntando as mesmas coisas além do enfadonho por quê.
E já vem o mar sobre mim!
Por que interessa-nos vidas e como são conduzidas?
Por que querer bem do nada?
Não me fizeram nada! Nem mal nem bem...
Mas me fizeram bem!
Alguém me fez sorrir esquecendo por um instante dos dissabores da vida.
Mas e se tivesse me feito mal?
Há quem se apegue, se iluda e faça desse alguém que faz mal, um ser insubstituível. São “amarras neutrais”, que anulam e neutralizam perante a indefinição da consciência de nós mesmos e do nosso valor enquanto envoltório humano de sensações e sentimentos.
Mas por que me agrada tanto ver um viso em movimento ou incansavelmente eternizado em flashs transformados em imagem corpórea, imóvel no tempo, ocupando-me o sentido da visão?
Por que me agrada tanto ouvir o que se tem a dizer no formato de rica melodia gutural ou no formato traçado, desenhado, esculpido ou moldado sobre tal vida?
Que estranho elo – embora imaginário – criado pela mente!
Por que existe?



10/2005

Um comentário:

Liliana Seven disse...

O milagre

Dias maravilhosos em que os jornais vêm cheios de poesia e do lábio do amigo brotam palavras de eterno encanto. Dias mágicos em que os burgueses espiam, através das vidraças dos escritórios, a graça gratuita das nuvens.

Mário Quintana