Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Início

Um início...
Que inicia na solidão de um diário.
Diário de fato vivido.
Queria dizer aquilo que se diz quando se quer bem, mas não tem graça dizer ao nada ou dizer apenas para se sentir humano do tipo que ama.
Queria dizer outras coisas que não se tem audácia de dizer...
Essa vida de querer quereres é exaustiva, é enfadonha feito fronha chorada durante a noite...
... Noite de uma decepção ou de alguma outra dor.
Mas agora não há nada de mal e não há infortúnio que apague o seu sorriso!
Agora existe uma sede.
A sede que resseca a nossa maturidade ainda infantil.
Eu me dissolvo, me refaço, me derramo até a última gota.
Há uma gota de mim, uma gota de nós...
E nos vemos assim, ressecados de silêncio.
Quem ousou conhecer, além dos exteriores, os interiores?
Ousou também saber do que dentro existe e acalentar a alma?
Esta é a nova maneira de dizer: sentir.
É assim que acontece com quem tem apetite aberto para o alimento que são os gestos. E ao sentir ser assim, concluir que possui alma.
A nova maneira lhe pede: empresta agora o seu talento de sentir para que os outros sintam e enxerguem além!
E enfim, admirar a existência de significados como estes: de ser mistério, sentimento, poesia e liberdade.
Venha viver sem pressa, como se quisesse viver tudo, viver a alegria de estar vivo e poder brilhar na brincadeira de uma fantasia e sobretudo na realidade.
Palavras que fluem, também nos faltam, fogem sem pena do vazio.
Resta às vezes um choro sem grandes pretensões. Quem sabe um desabafo! Ou emoção!
Mas o escape de braços abertos é para todos!
É o alívio, é o senso, é o grito e o silêncio.
Para sobreviver no meio do caos alguém canta. Isso é um escape, um alívio, e diverte. É um senso e grito, um silêncio que silencia...
Está tudo aqui em nós.
Está aí dentro quem você foi, quem você é, quem você será. Está aí dentro o como reagir, interagir, como viver, sofrer, como amar e alçar um belo vôo de alegria.
Quem lhe ensinou a ser você?
Quem escolheu suas escolhas?
Quem lhe guiou em direção ao revés um dia?
Quem lhe ensinou a se reerguer?
Quem lhe ensinou a chorar, reclamar da vida, sorrir em outra hora?
Quem lhe ensinou a gostar de alguém e esse sentimento lhe fazer pensar que sem aquele alguém você não viveria?
Quem lhe deu asas? Ou quem lhe trouxe a receita pronta ou o manual de instruções de como funciona a vida e como se deve vivê-la?
Viemos quase prontos, ainda a lapidar, no galope apressado das vivências, esse tudo reunido sob nossa direção.
Enquanto isso, vamos à viagem mais serena, dentro de nós!
Viagem em direção ao decifrar-se...
viagem em que não se vê miragens, nem desertos distantes do paraíso de nós, que é o sonhado redescobrir-se.
Viagem que nem sempre conhece apenas lágrimas desesperadas, mas que reconhece o semblante da vida imperfeita, que alcança o vôo plano do superar tudo e toda dor que se lapida e se adorna em silêncio.




2006

3 comentários:

Liliana Seven disse...

“Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do próprio ser”.

Anônimo disse...

É possível observar os ciclos acontecendo, os que aconteceram. É possível atrelá-los a aprendizados e as noções mais amplas da vida. É possível dizer que pessoas passaram por nossas vidas, que outras nunca saíram e que um tanto outro nunca estiveram. É possível ver que passamos de diversas maneiras pela vida das pessoas; que fizemos laços; que criamos oportunidades afetivas verdadeiras; que vínculos e preciosidades nasceram de fontes transbordantes de amizades e de paixões; que também minguamos em sentimentos, em ilusões, em cobranças demasiadas; que sofremos e que renascemos. É possível observar que nada está perdido, porque nada é nosso também. É possível dizer que podemos acertar mais de agora em diante, mas que também erraremos muito se não estivermos vigilantes. Nessa gestação de sermos inteiros, se o que nos abraça é o tempo passageiro, então nos desafiemos para a aventura de vivermos e que a plenitude seja nosso companheiro. (Carlos Costa)

Anônimo disse...

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