Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Toda invisível

Há uma coisa toda invisível!
Essa coisa toda invisível dança ao redor de todo aquele que possui um coração. A coisa toda que pode preencher os espaços vazios convida:
- Vem dançar essa dança das coisas que não vemos! Feche os olhos apenas enquanto danças, pois não há o que ver, mas muito que sentir.
De repente abre-se os olhos depois da dança, e ao despertar, dá-se conta de que não se pode ficar indiferente ao inexplicável apreço que entra em nós por alguém e que sentimos necessitar e merecer ser amado com veracidade.
Por causa dessa coisa toda invisível, temos sensação de já ter conhecido tão doce ser humano, que empresta a sã consciência do sentido que se pode dar ao sentir o que está aqui: o de abraçar essa coisa toda invisível consciente dos limites existentes em todo ser, que é ser humano.
Portanto, subjetivamente lhe chamo alma, pois é o que somos na essência. E por esse conteúdo me afeiçoei, através da coisa toda invisível que se chama sentimento, e que não se explica mediante fórmulas ou coisas tangíveis.
Ainda assim, é importante identificação? Alma ou forma?
Porque não és mero invólucro de sensações desconhecidas...
é possível ler um gesto, algum olhar, o sentido de alçar a voz no impulso oriundo do conteúdo alma, na qual expressamos estados que são como estações de primavera, de inverno...
Então não apenas te vejo como também te sinto.
Sinto poder olhar nos olhos que merecem ser olhados dentro, pois são espelhos do teu ser, em que eu possa ver não uma fisionomia somente...
ver sobretudo a coisa toda invisível.

12/2005

Um comentário:

Liliana Seven disse...

"Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos."

William Shakespeare