Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Valor da gente

Não valemos nada!
Ter consciência disto, ainda que cruamente lembrado por alguém, é importante.
Frágeis, falhos, inseguros, pretensiosos, vaidosos, errantes pelo mundo, completamente e enquanto vivermos, dependentes.
Frágeis não apenas porque choramos pelos sentimentos que estamos sujeitos, mas porque somos simples mortais; falhos não apenas porque às vezes fazemos tudo o que queremos sem regras, mas porque sabemos que existe uma lei e não a cumprimos; inseguros não apenas porque muitos não sabem o que será de suas vidas, mas porque não sabem e nem procuram convenientemente o caminho que leva ao Porto seguro (Jesus Cristo); pretensiosos não apenas porque pensamos que nossas verdades são irrefutáveis, mesmo que seja provado o contrário, mas porque pensamos que já sabemos tudo e temos à nossa vista tudo o que precisamos; vaidosos não apenas porque existe a ilusão de estar seguro naquilo que possuímos, mas porque acreditamos que oferecemos real segurança e que estamos seguros nos braços de outro mortal igual a nós; dependentes porque temos necessidades básicas a serem supridas, além das necessidades que criamos. E na maior parte das vezes não nos damos conta de que sem certas coisas somos capazes de sobreviver.
Precisamos usufruir do que plantam e colhem, dos que instruem, criam, medicam, alegram...
Precisamos da água que banha a alma de virtude e que nos sacia continuamente.
Somos dependentes porque precisamos uns dos outros, precisamos de nós mesmos e por isso precisamos não nos abandonar na estrada da vida.
Não valemos nada quando não somos humildes, reconhecendo que somos necessitados de tudo e ainda somos arrogantes às vezes (arrogante = ego+ignorância); não valemos nada porque nossos corpos ao tombarem nesta terra, se desfarão em doze litros de água.
Não valemos nada porque e quando...
Somos necessitados de curativos de alma, de cuidados particulares desse nosso precioso bem e que nem sempre sentimos sua existência nem seu valor.
Se nos permitirmos ser dispersos, traremos com força o medo de tudo, a loucura da vanglória, o ambicionar o impossível e que resulta em frustração, o sonhar sem os pés no chão, o horror do ódio de um coração ressentido, e todo o tempo do mundo para bobagens.
Conquistaremos assim a aflição de espírito, a desesperança, ilusão e vazio.
Pensemos nas grandes conquistas de valor para reavaliarmos o valor da gente.

13/07/2005

Um comentário:

Liliana Seven disse...

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"