Sobre textos e pensamentos religiosos

Caros leitores e seguidores do meu blog,

Em relação aos meus pensamentos e textos religiosos, quero que saibam que não estou impondo como verdade absoluta aquilo que sinto e acredito como correto. Cada pessoa tem sua experiência e seu sentimento com Deus.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sentimento


Quem ousou conhecer a fundo o sentimento?
Ousei apenas senti-lo revolver-se em mim.
Ao senti-lo assim inteiro, senti também as conseqüências de desejá-lo sempre
em tudo o que vivo, com direito às suas mutações, que refletem o estado da alma daqueles que amo.
As conseqüências são para quem vive com paixão...
Tudo dói, tudo explica, tudo encanta, tudo nasce, tudo envolve, tudo sorri, tudo colore, tudo canta, tudo é o começo do bem, tudo é o fim.
Ousei criticá-lo pelo que ele é, ousei me redimir e aceitá-lo aqui dentro.
Não procurei o sentimento, não pensei em nada a não ser no tempo que corre,
e quando escrevo para o sentimento, penso apenas nele.
Quando divago, penso, reajo... é ele que tenho ao redor. Ele sabe sem que eu diga,
o que pretendo, que é encontrar alguém que acredite no que protejo agora,
que é nada mais que sentimento;
encontrar alguém que sem questionar, me receba com tudo o que tenho – sentimento.
Não apenas sentimento do tipo que se sente quando se empolga
como também do tipo que se deseja como verdadeiro,
no anseio aceitável de querer que alguém me ame e que eu acredite sem inquirir
que amor assim existe, e deixar, porém, que o tempo revele o que é, o que foi,
o que será do que se sente. Porque o tempo corre...
É preciso mais sentir do que questionar; é preciso mais viver do que querer dominar sentimentos.
Não faço e nem reclamo promessa de amor eterno. Faço nascer o que há de sincero,
que nasceu junto comigo.
Quero viver com sentimento, porque não amo pessoa ou coisa apenas,
mas amo sentir que ainda sinto, e amar dizer que amo é complementar palavra-sentimento,
que embriaga de amor e me reduz a um reflexo da vida que terei, se eu permitir.
Aqui reside o sabor da vida, que nos compensa com vivências inimagináveis e duráveis
como a duração de uma vida.
Quem dera apalpar o sentimento e manipulá-lo como conviesse!
Seria o poder perigoso de calcular o viver a beleza e intensidade daquilo que se sente,
seria o domínio que não se tem e o controle daquilo que se vê e toca.
Não sentiria o gosto amargo de uma dor qualquer porque tenho o domínio,
mas também seria o dominar para depois sentir. Seria crer apenas naquilo que se vê,
bem mais do que no que se pode sentir.
Mas ele foi feito para ser sentido e ai de nós sem o sentir!
Seríamos pedra. Sentimento em pedra não se realiza, mas em nós, desempedrados,
sentimento é vida.
Pode ser bom, pode ser ruim;
pode ser modificado;
pode ser extinto;
pode ser infinito.



2006

2 comentários:

Liliana Seven disse...

Aconchego


Quero um aconchego amigo
Meigo, que enfatize a vida
Amenize as dores...
Que seja afetuoso
E forte, ao mesmo tempo!

Vem amigo... sopra vento
Vai, meu recado sussurrar
Que nos braços deste amigo
Eu quero me aconchegar.

(Re... Elizabeth)

Anônimo disse...

Olá,

Passando para conhecer seu belíssimo espaço e desejar um lindo domingo e paz. Voltarei outras vezes.

Smack!

Edimar Suely
jesusminharocha.blig.ig.com.br